O longa-metragem “Fome”, com direção e roteiro do diretor e professor da Academia Internacional de Cinema (AIC), Cristiano Burlan, terá sua estreia nas telonas no dia 04 de agosto.
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Foto de divulgação[/caption]
Filmado em preto e branco, é uma mistura de documentário e ficção e traz a história de um velho homem (interpretado por Jean-Claude Bernardet) que abandona o passado e caminha pela metrópole paulistana, carregando consigo apenas um carrinho e alguns trapos, encerrando a “Tetralogia em preto e branco” do diretor, que se iniciou com “Sinfonia de um homem só” (2012), “Amador” (2013) e “Hamlet” (2014). Os quatro filmes têm a cidade de São Paulo quase como um personagem. “Eu como realizador paulista, não de nascimento, mas por opção, me reconheço nessa cidade cinza e brutal. Amo filmar São Paulo e suas contradições” declara Cristiano.
Foto de divulgação[/caption]
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Filmado em preto e branco, é uma mistura de documentário e ficção e traz a história de um velho homem (interpretado por Jean-Claude Bernardet) que abandona o passado e caminha pela metrópole paulistana, carregando consigo apenas um carrinho e alguns trapos, encerrando a “Tetralogia em preto e branco” do diretor, que se iniciou com “Sinfonia de um homem só” (2012), “Amador” (2013) e “Hamlet” (2014). Os quatro filmes têm a cidade de São Paulo quase como um personagem. “Eu como realizador paulista, não de nascimento, mas por opção, me reconheço nessa cidade cinza e brutal. Amo filmar São Paulo e suas contradições” declara Cristiano.
INVISÍVEL AOS OLHOS
O filme contém elementos invisíveis da cidade de São Paulo, definição dada pelo diretor aos moradores de rua, os imigrantes e migrantes, os idosos, àqueles que nos são imperceptíveis aos olhos, e tem o intuito de mostrar o conflito humano, aquilo que define como “o que há de mais potente na dramaturgia”. [caption id="attachment_13614" align="alignright" width="300"]
Foto de divulgação[/caption]
INSPIRAÇÃO
O longa nasceu de uma inquietação do diretor, “talvez tenha surgido principalmente de um desejo mais profundo de me relacionar com a cidade e com essa invisibilidade que está a nossa volta.” Sua experiência na Europa, como imigrante ilegal, as dificuldades que enfrentou e dois livros “Fome” de Knut Hamsun e “Na pior entre Paris e Londres” de George Orwell, também o influenciaram, não como “adaptações literárias, mas como construção da atmosfera” resume Burlan. Até agora restrito aos festivais nacionais e internacionais que participou, dos quais trouxe alguns prêmios como o Prêmio Especial do Júri pela Atuação de Jean-Claude Bernardet e o prêmio de melhor som, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o filme finalmente poderá ser visto pelo grande público, que não poderá deixar de prestigiá-lo nas telonas em todo território nacional.PROFESSORES E EX-ALUNOS
O filme também conta com a presença de professores e ex-alunos da Academia, são eles, os professores: Ana Carolina Marinho e Henrique Zanoni; e ex-alunos: Fábio Bessa, Helder Martins, Renato Maia, Aline Medeiros, Cris Hernandez, João Macul, Ronaldo Dimer, Charlene Rover, Gabriel Silvestre e Lucas Negrão.
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