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Ausência começa carreira em festivais brasileiros

  • 12 de setembro de 2017
Ausência começa carreira em festivais brasileiros
Dirigido, roteirizado e produzido pelo aluno Jardel Tambani, do terceiro semestre do curso Filmworks, da Academia Internacional de Cinema (AIC), Ausência inicia a carreira em recentes festivais nacionais de cinema.Primeiro filme de Jardel, que tem formação de administrador, o curta já foi selecionado para mostras competitivas pelo Brasil, como o FCBU - 17º Festival Brasileiro de Cinema Universitário, o 8º Panorama Internacional Coisa de Cinema, o Primeiro Plano – Festival de Juiz de Fora e Mercocidades, o Catavídeo - Mostra de Vídeos Catarinenses, e a 6ª Mostra Cine BH. Nas próximas semanas, em 01 de dezembro, ele será exibido em Curitiba, no Fidé Brasil - Festival Internacional de Documentário Estudantil. "A sensação do meu primeiro filme indo pra festivais é a melhor do mundo, ainda mais sendo um filme tão intimista. Me sinto "nu" na hora da exibição, intimidado, fico sempre muito ansioso e feliz. O feedback das pessoas em festivais tem sido ótimo. Os comentário sempre são próximos: "o filme é lindo" ,"você foi corajoso", "queria ver mais", "fiquei emocionado". Alguns avaliam o lirismo do curta, a montagem, fotografia, como também a economia de tempo e a abordagem do tema. Mas apesar da aceitação ser positiva por grande parte das pessoas, sempre sobram comentários "negativos" que considero valiosos para futuros projetos", diz o estreante aluno-diretor.

O FILME

Em aproximadamente oito minutos, o documentário autobiográfico conta a própria história de Jardel, um filho que  após 14 anos da morte do pai volta para a cidade natal, no interior de Santa Catarina, para resgatar a história de sua própria paternidade e da perda do seu pai. “Lembrava de pouca coisa dele, com o filme construí uma pessoa que até então não estava clara”, declarou Jardel. Para ele, fazer o filme também foi uma espécie de auto-terapia: " Eu tinha poucas memórias, queria achar "um pedaço dele" por lá, algo que me trouxe-se conforto, quem sabe uma resposta pra tudo e uma forma de acalmar essa ausência. Passei a sentir ele depois desse projeto, é como se tivesse achado esse pedaço que procurava, e também conclui que nem sempre existem respostas para a vida/morte e muito menos para as pessoas sendo tão complexas e carregas de questões", confessa Jardel. A co-produção de Ausência é feita pela Sancho Filmes, empresa do premiado diretor e professor da AIC Michael Wahrmann. "No segundo semestre ele foi meu professor de direção e quando soube da história do meu pai resolveu apostar no projeto, foi muito parceiro e nos ajudou muito em todo processo. Depois que o filme foi finalizado, a Sancho entrou como distribuidora o que facilitou muito a logística para o circuito de festivais e acessibilidade a pessoas da área cinematográfica. Michael Wahrman (carinhosamente apelidado de Misha pelos estudantes) ajudou também a colocar o aluno em sua primeira oportunidade profissional no mundo do cinema. "Depois de alguns meses sai do banco onde trabalhava e o Misha me convidou para trabalhar na produtora com ele, uma das maiores alegrias que podia desejar.", conta Jardel. Entre os planos para o futuro, Jardel Tambani diz que pretende concluir o curso Filmworks, no qual atualmente produz o filme O Gritador, em co-direção com o colega Miguel Horta, que fez a fotografia e montagem de Ausência. "Depois, quero seguir nessa boa maré, tentar editais e parcerias em futuros projetos", confessa animado. Nós da AIC já estamos torcendo por você, Jardel! Boa sorte!
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